17/02/10

Fotocópia bem tirada

Não tenho andado com muito tempo para escrever, deixo aqui o excerto de um excelente texto do Valupi, que merece ser lido na íntegra (sublinhados meus):
"Com Mário Crespo o circo instalou-se na Assembleia da República. Eis um colosso de egolatria e devassa. O número das fotocópias mostra o seu desprezo pela instituição que o convocou, tratou os deputados como público para a sua actuação. O número da camisola revela um inimputável a desafiar a dignidade de um concidadão que, paradoxalmente, está limitado pelo poder que representa. Mas foi o número de caixeiro-viajante que me fez bater palmas frenético. O cabrão teve o descaramento de sacar do seu livro e fazer a promoção do mesmo no meio de uma comissão parlamentar aonde foi chamado a prestar declarações acerca da liberdade de expressão e de imprensa."

12/02/10

É o corporativismo, estúpido

Uma providência cautelar é um mecanismo previsto na lei. Cabe aos tribunais dar-lhe, ou não, seguimento quando uma é requerida. Nunca ouvi nenhum jornalista ou director de órgãos de informação criticar a lei das providências cautelares.
Os processos de difamação são mecanismos previstos na lei. Cabe aos tribunais avaliar o processo e decidir em conformidade. Nunca ouvi jornalistas ou directores de órgaos de informação criticar a lei do direito ao bom nome. Aliás, já vimos alguns fazer uso dela.
Para estes, exercer direitos previstos na lei, quando envolve jornalistas, é censura.

10/02/10

Felizmente, também ninguém morre de estupidez

"é óbvio que se se legalizar o casamento [do mesmo sexo] ninguém morre (...) Assim como ninguém morre quando começa a fumar ou a beber...portanto ninguém morre nesse momento mas há certas coisas que podem fazer mal aos indivíduos e às sociedades."
Jonathas Machado, constitucionalista, Plataforma Cidadania e Casamento

01/02/10

Debilidades

Ficámos a saber hoje por Mário Crespo que Sócrates, para além da sabida influência na TVI (em que José Eduardo Moniz saíu para a empresa que acabou por comprar a... hum... TVI), conseguiu mandar no Público sem meter lá dinheiro, conseguindo ultrapassar as dificuldades na altura criadas por Belmiro de Azevedo.
Por último, para dar relevo também às suas qualidades, a ser verdade o teor da conversa, o primeiro ministro possui uma fina capacidade de psicoanálise.